domingo, 18 de fevereiro de 2007

Unidos de Três Corações

Ontem eu tive a HONRA de participar do desfile do GRES Unidos de Três Corações. Digo honra porque é a Escola do bairro onde mor, minha família sempre teve papel importante na condução da agremiação e ela estava sem desfilar há 8 anos. Aliás, muita gente não acreditava que ela voltaria à "passarela do samba".
No ano passado eu tentei encabeçar a reativação da Escola, mas não tive sucesso. Este ano, sob a Direção de Carnaval de José Daniel (que é meu padastro), voltamos à Avenida e fizemos um belo desfile.
Foi muito gratificante ver o público presente empolgado com nosso samba e retorno ao carnaval. Meu irmão que assistiu da arquibancada relatou que presenciou uma senhora chorando de emoção, pois ela tinha visto "essa Escola nascer", isso nos idos anos 80!
Que venha o próximo carnaval para nós mostrarmos que viemos para ficar!

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Leptospirose

Encerrando nossa série de notas relacionadas à doenças causadas por vetores, venho hoje falar da leptspirose, que tem relação direta com enchentes uma vez que a contaminação se dá através da urina dos ratos (presente em esgoto), que com as enchentes se mistura à enxurrada e à lama. Em contato com a água ou lama contaminada, a bactéria penetra pela pele e mucosa, principalmente se houver ferimento ou arranhão. Os principais sintomas da doença são: febre alta, dor de cabeça, dores musculares, manchas vermelhas pelo corpo, pele amarelada e alteração do volume urinário.
Para diminuir o risco de contaminação pela urina do roedor, o ideal é prevenir a proliferação de ratos e a ocorrência de enchentes. Você pode contribuir tomando as seguintes ações:
Manter o latão de lixo sempre tampado;
Não deixar expostos restos de comida ou ração;
Não jogar lixo nos valões e terrenos baldios;
Evitar acúmulo de materiais que possam servir de abrigo para ratos;
Não deixar material de construção (tipo areia) sobre a calçada. Com a chuva, parte desse material escoa para as galerias pluviais causando obstrução das manilhas.
Se cada um fizer sua parte, minimizaremos as possibilidades de enchentes e transmissão da
leptospirose.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Caramujo Africano

Dando continuidade a série de notas motivadas pela entrevista (para o programa Bate Papo na União FM 98,7 Mhz) com o Coordenador de Controle de Vetores da Prefeitura de Nova Iguaçu, venho hoje falar sobre uma praga que domina nossa cidade: o caramujo africano (foto acima).
Achatina Fulica é o nome científico desse caramujo, presente em diversos bairros de Nova Iguaçu. Ele foi trazido para o Brasil, confundido com uma espécie comestível e hoje é considerado uma praga, que pode ocasionar doenças. Na fase adulta pode atingir até 20 cm e pesar 500 gramas. Seu corpo é de tonalidade cinza-escuro e as conchas possuem faixas de coloração variável.
Para impedir a proliferação do caramujo é necessário não deixar pneus, latas, entulhos, plásticos ou sobra de materiais de construção sem cobertura. Vale lembrar que os locais onde os caramujos se proliferam também atraem outros animais como ratos, escorpiões, baratas, aranhas, moscas e mosquitos.
Para combater o caramujo deve-se utilizar luvas descartáveis ou sacos plásticos para recolhimento dos moluscos, evitando contato e contágio. Após o recolhimento, eles devem ser colocados em recipiente com tampa e adicionar sal grosso ou cloro por cerca de 30 minutos. Depois, queimá-los completamente em uma fogueira. Caso não possa queimá-los, os restos devem ser enterrados.
Qualquer dúvida, ligue para a CCV – Coordenadoria de Controle de Vetores: 2668-2300.
Fique ligado no Blog, pois o próximo tema será: leptospirose.