
Hoje, tirei o dia pra caminha com o Egídio e o colega David para registrar fotograficamente alguns desses pontos, com o intuito de ilustrar o relatório acima citado.
Visitamos (e fotografamos) os seguintes locais:
1. Secretaria Municipal de Valorização da Vida e Proteção à Violência / Coordenadoria Geral do Bairro Escola
2. Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu
3. Estações de trem Nova Iguaçu (foto acima), Comendador Soares e Austin
4. 52ª Delegacia de Policia
Sem contar as diversas ruas do centro por onde circulamos e onde as calçadas não possuem as mínimas condições de acessbilidade para cadeirantes e pessoas com deficiência visual.
Até o dia 12.12 Egídio finalizará o relatório e o remeterá ao Ministério Público. Espero que eles tomem as medidas cabíveis e façam com que os responsáveis, sejam da iniciativa privada ou do poder público, ajam rapidamente a favor das pessoas com deficiência.
2 comentários:
A luta das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida (idosos, cardiopatas, obesos, gestantes, renais crônicos, etc.) no que se refere à questão de acessibilidade em nosso País é antiga e muitas vezes mal-compreendida, pois só que tem a(s) deficiência(s) sabe no dia-a-dia o que é conviver numa cidade hostil, ou seja, que não oferece condições mínimas que garantam o direito inalienável de "ir e vir".
Entretanto, vale ressaltar que essa luta na cidade de Nova Iguaçu já obteve algumas vitórias, tais como a criação da Comissão Permanente de Defesa do Idoso e da Pessoa com Deficiência, presidida pelo vereador Fernando Cid (PCdoB), a Lei do Passe municipal que garante gratuidade nos ônibus aos estudantes deficientes e seus responsáveis, assim como aos doentes crônicos a continuidade de seu tratamento médico. No governo Lindberg, conseguimos conquistar a criação do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência - COMUDE - e uma secretaria adjunta de políticas públicas para o idoso e a pessoa com deficiência.
Todavia, a acessibilidade plena ainda é zero, conforme a foto que ilustra a nota do camarada Edinho ou no mínimo insidiosa, pois verificamos locais como o antigo Fórum Itabaiana, na rua Juiz Marques Morado, a existência de uma rampa de acesso ao prédio que, infelizmente, se torna “inacessível” pois o estacionamento privativo dos funcionários não permite que usuários de cadeira de rodas possam chegar até a mesma; ou o uso inadequado do solo público com anuência da secretaria de transito no trecho compreendido entre o Túnel, popularmente conhecido como “buraco do Getúlio”, e a passarela defronte ao Centro Médico da Casa de Saúde Nossa Srª de Fátima, onde os veículos são autorizados a estacionar enquanto pedestres e deficientes que deveriam caminhar pela calçada disputam espaço com o tráfego intenso e perigoso de veículos pesados como ônibus e caminhões.
Desta forma, conclui-se que além de lutarmos por intervenções urbanísticas que nos permitam uma acessibilidade plena é preciso que se crie uma cultura de respeito e valorização da vida daqueles que hoje são tidos como diferentes; e por falar em valor da vida, que é o maior patrimônio de qualquer país e da própria humanidade, o blog mencionou duas grandes incoerências: nossa Secretaria Municipal de Valorização da Vida e Proteção a Violência e a Coordenação Geral do Bairro-Escola funcionam no Ed. Portela, rua Nilo Peçanha, 480, em cima da agência Unibanco que também é inacessível face à estreita escadaria, e, pelo mesmo motivo não podemos adentrar ao plenário de nossa Câmara de Vereadores, pois a “Casa do Povo” ainda se encontra na Trav. Rosinda Martins, 71. 3º andar, em cima da loja do Ponto Frio. Passa lá pra conferir!
Zé Egídio – Presidente do COMUDE – tetraplégico e cadeirante.
Muito bom,
é assim q vamos marcando, assimilando e sendo assimilados. A sociedade somos nós, e a luta tem de ser unida.
Gd abç
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